O câncer é uma doença muito temida e a descoberta dela em uma criança ou adolescente provoca fragilidades físicas e emocionais que requerem cuidados especiais.

É comum que surjam dificuldades com a aceitação da doença e no seu enfrentamento. O tratamento longo e agressivo também é fonte de exaustão física, psíquica e desorganização familiar. Para os profissionais, o trabalho na área da oncologia também requer atenção e ações de suporte e humanização. Sendo assim, a Associação Peter Pan mantém um Serviço de Saúde Mental para pacientes, familiares, acompanhantes, profissionais da saúde e demais colaboradores que se baseia na atenção integral às necessidades físicas, emocionais e espirituais. Para isto se conta com profissionais da Psicologia, Psiquiatria, das Terapias Integrativas e Complementares.

Os atendimentos em Psicologia são realizados em todas as fases do tratamento, no pré e pós-diagnóstico; durante o tratamento; em casos de recaída na terminalidade da vida ou na preparação para a alta. São realizadas intervenções individuais, com a família e em grupos, à beira do leito ou em consultório, com o objetivo de minimizar o sofrimento psicológico e fortalecer os recursos de enfrentamento.

O serviço conta ainda com a parceria nos cursos de graduação em psicologia por meio de estágios que possibilitam, através de atividades supervisionadas, práticas de acolhimento, triagem, escuta psicológica, psicoeducação, educação em saúde e também atividades de ensino e pesquisa que fortalecem a formação e a produção de conhecimento em psico-oncologia pediátrica.

A atuação da psicologia se dá com base na política de humanização, nos conhecimentos da psicologia hospitalar, da psicologia pediátrica e da psico-oncologia, mantendo parceria com universidades e outras instituições. O serviço de Psicologia da Associação Peter Pan (APP) funciona durante todo o ano, semanalmente, nos turnos da manhã e tarde, nos ambulatórios, enfermarias e unidade de terapia intensiva do Centro Pediátrico do Câncer.

Com este trabalho objetiva-se a redução dos transtornos de adaptação com destaque para a ansiedade e a depressão, o fortalecimento do vínculo familiar e a diminuição de casos de abandono parental, aumento na adesão ao tratamento e do equilíbrio emocional. Igualmente visa-se o aprimoramento da qualidade de comunicação entre pacientes, familiares e equipe.

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